Os bancos e instituições financeiras não param de falar em Pix. A “chave PIX” é uma espécie de “apelido” para identificar cada conta no sistema. O cliente poderá cadastrar como chave um número de celular, um email ou o CPF ou CNPJ.
Com tantas comunicações, você provavelmente deve estar pensando que é obrigatório fazer esse cadastro hoje, mas isso não é verdade. Você não precisava fazer um pré-cadastro e nem precisa de uma chave antes do lançamento.
É importante destacar que a adesão ao novo serviço é opcional e que não é obrigatório cadastrar uma chave para fazer ou receber um PIX.

O que é a chave Pix?

A chave Pix é como o endereço da sua conta no Pix, da mesma forma que um número identifica a pessoa na hora de votar, no título de eleitor, ou o email identifica o endereço de alguém na Internet para receber mensagens.

Quem criou o Pix?

O Pix foi criado pelo Banco Central, mas quem vai oferecer o Pix às pessoas e empresas serão as instituições financeiras: bancos, meios de pagamento e fintechs. Na hora de fazer um pagamento ou uma transferência de dinheiro, além de TED e DOC, haverá a opção de fazer um Pix.

Quais as vantagens do Pix?

Desde o último dia 05 de outubro, os clientes interessados em usar o Pix, já podem cadastrar suas informações para aderir à nova solução, que permitirá pagamentos e transferências de dinheiro entre pessoas, empresas e governo, de forma fácil, simples e instantânea durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, em até 10 segundos.
O novo sistema de pagamentos instantâneo, é uma alternativa mais rápida que DOC e TED, e grátis para os consumidores.

E se eu não quiser usar o Pix?

Se você está satisfeito com TED e DOC, então, fique à vontade para seguir utilizando quando precisar.
O Pix é apenas mais uma opção para transferências. Ele não veio para tomar lugar dos formatos que você já conhece, mas pode ajudar em alguns momentos como numa transferência tarde da noite ou durante um final de semana.
Se você não tem esse tipo de necessidade e não precisa fazer transferências fora do horário comercial, as TEDs podem atender bem as suas demandas bancárias.

Então, não preciso fazer o cadastro das chaves Pix?

O cadastro das chaves Pix não é obrigatório. Você pode seguir tranquilamente utilizando os mesmos dados bancários que já usa para as TEDs em suas transferências via Pix.

E se eu mudar de ideia?

O cadastramento das chaves poderá ser feito a qualquer momento, até mesmo após o início de funcionamento do sistema.

Como cadastrar a ‘Chave PIX’?

Para usar o PIX, bastará ter uma conta corrente, conta poupança ou uma carteira digital de uma instituição financeira com cadastro no PIX. A opção estará dentro do aplicativo bancário e no internet banking do cliente, assim como já estão outras funcionalidades, como DOC e TED.

Com o cadastro, bastará informar a “chave PIX” para um contato para receber uma transferência. Ao digitar a chave, os dados da conta do destinatário aparecerão automaticamente na hora de realizar a transação, bastando conferir a identificação e digitar os valores antes de confirmar a operação.

Os quatro tipos de chaves Pix que poderão ser usadas e cadastradas são:

A Febraban explica, porém, que não será possível vincular uma mesma chave para mais de uma de uma instituição financeira. Ou seja, se no banco A, o cliente cadastrar um email, no banco B terá que cadastrar um outro email ou então o número de celular ou CPF.

Independente do cadastro de uma chave o sistema vai permitir receber ou enviar um PIX usando a opção inserção manual. Nessa situação, será necessário informar os dados de banco, agência, conta, CPF e nome do favorecido, de forma semelhante à que acontece hoje com TEDs e DOCs.

Pagamentos via QR Code

Além das chaves do Pix, será possível compartilhar um QR Code gerado no aplicativo – assim, ao invés de passar seus dados bancários para receber um valor, será possível gerar o QR Code de cada chave e dividi-lo com quem precisa te pagar. Basta fazer a leitura do código para saber onde depositar.

As medidas adotadas visam reduzir a necessidade de circulação de dinheiro em espécie, que somente de custo de logística totalizam cerca de R$ 10 bilhões ao ano em gastos. Também com esta iniciativa irá aumentar a inclusão financeira no país, estimular a competitividade e aprimorar a eficiência no mercado de pagamentos.